“Alguns Personagens Desta História”

Publicação: 02/07/2024

Inaugurado mosaico que homenageia quem ajudou a construir a história Herzog

A baixa temperatura em São Paulo, no domingo 30 de junho, não foi empecilho para que dezenas de pessoas comparecessem à inauguração do mosaico “Alguns personagens desta História” na Praça Memorial Vladimir Herzog localizada entre o Terminal Bandeira e os fundos da Câmara Municipal de São Paulo. Construída em azulejos, a obra destaca o rosto de 31 pessoas que tiveram papel relevante ao exigir justiça pelo assassinato de Vladimir Herzog no Doi-Codi paulista, em 1975.

Estão lá retratados D. Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo que notabilizou-se por sua luta política contra a ditadura; o jornalista Vladimir Herzog, cujo assassinato no Doi-Codi paulista, em 1975, tornou-se um marco em favor da democracia e dos direitos humanos; a publicitária Clarice Herzog e os filhos do casal – Ivo e André; Zora Herzog, mãe de Vlado; Dom Helder Câmara, um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – e ferrenho defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar. Também estão representados no mural Fernando Pacheco Jordão, Fátima Pacheco Jordão, Gunnar Carioba, João Batista de Andrade, João Bosco, João Guilherme Vargas Netto, Juiz João Gomes Martins, Juiz Márcio Moraes, Laerte Coutinho, Marco Antonio Barbosa, Samuel MacDowell, Sergio Bermudes, Aldir Blanc, Audálio Dantas, Elifas Andreato, Heleno Fragoso, Henfil, Lélia Abramo, Milton Coelho da Graça, Perseu Abramo, Rabino Henry Sobel, Reverendo James Wright, Ruth Escobar e Terezinha Zerbini.

A empreitada só foi possível graças ao entrosamento do mandato do Vereador Eliseu Gabriel (PSB) com Instituto Vladimir Herzog, Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Constructo, CEU - Museu de Arte a Céu Aberto, Coletivo "Café Sem Pauta ", Escola da Cidade - Arquitetura e Urbanismo / Fábrica - Escola de Humanidades e OBORÉ.

 

Um dia de celebração

Para celebrar a inauguração do mural, o jornalista Sergio Gomes, diretor da Oboré, conduziu a cerimônia.

Impressionado com a dimensão e beleza do mosaico, o vereador Eliseu Gabriel falou de sua emoção por ter ajudado a tornar o mural uma realidade. “É a prova da nossa resistência. A gente não pode perder a esperança que a humanidade vença a barbárie”. Os recursos para a viabilização da obra na Praça Memorial Vladimir Herzog saíram de uma emenda parlamentar proposta pelo mandato do vereador Eliseu Gabriel.

Diretor do Instituto Vladimir Herzog, Ivo Herzog considera histórico o mosaico de Renato Aroeira. “A obra de arte é uma das formas mais interessantes de construção da identidade de um povo e o trabalho do Aroeira é lindo”. Ivo disse ainda que nesse projeto precisa ser lembrada a determinação “inegociável” do Sergio Gomes para que a iniciativa fosse concretizada. “É uma obra em local público, com verba pública, então, as dificuldades são muitas. A persistência, o trabalho e a determinação do Serjão foram muito importantes. É um privilégio ter um cara como ele do nosso lado para ajudar a construir uma sociedade melhor”.

 

A música do dia

O Trio Tabarana, formado pelos músicos Denilson Oliveira - baterista e percussionista; Fernando Barros – violonista e contrabaixista; e Fernando Mumu – trombonista – ofereceram aos presentes um concerto musical com o melhor da MPB.

 

Quem pode, paga. Quem não pode, pega.

Além de boa música, quem participa dos encontros pode se deliciar com comidinhas caprichadas feitas por um grupo de doze cozinheiros parceiros. Dessa vez, Ronald Sclavi, Fernando Gomes e Pola Galé buscaram inspiração num lanche famoso na capital paulista e serviram o tradicional sanduíche de pernil do Estadão.

 

Livros

Camilo Vanucchi, jornalista e escritor, que comanda a Secretaria de Cultura de Diadema, prestigiou a inauguração e participou da sessão de autógrafos na Praça. Ele é autor, dentre outras obras, das biografias da Margarida Genevois – Margarida, coragem e esperança – e de Marisa Letícia – Marisa Letícia Lula da Silva, ambas de 2020 pela Alameda Editorial. Neste ano, lançou o livro “Eu só disse o meu nome”, que conta a história de Alexandre Vannucchi Leme, estudante de Geologia da USP, morto por agentes da ditadura em 1973.

FONTE: OBO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Confira, abaixo, a íntegra do evento e a matéria da TV Cultura.

 

 

 

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