Melhores do radiojornalismo paulistano

Publicação: 11/06/2019

Eliseu Gabriel entrega Prêmio Landell de Moura em cerimônia na Câmara Municipal

Os vencedores da segunda edição do Prêmio Padre Landell de Moura de Radiojornalismo foram conhecidos na noite do último 10 de junho, em cerimônia na Câmara Municipal de São Paulo. A iniciativa da lei, que homenageia o padre brasileiro inventor do rádio e reconhece profissionais e programas de destaque na rádio paulistana é do vereador Eliseu Gabriel em parceria com o Jornalistas&Cia (Portal dos Jornalistas) e o biógrafo Hamilton de Almeida.

José Paulo de Andrade, da Rádio Bandeirantes, foi o vencedor na categoria “Âncora”. Repórter venceu Maiara Bastianello, da BandNews FM. Na categoria “Comentarista”, Carlos Alberto Sardenberg (CBN) e o programa jornalístico premiado foi o Jornal da BandNews. Eles receberam o troféu “Ondas Landellianas”, criado com exclusividade pelo designer Nelson Graubart.

Compuseram a mesa ao lado do vereador Eliseu Gabriel os representantes da Comissão julgadora, jornalistas Carlos Maglio (Rádio Web Câmara), José Paulo Lanyi e Luiz Carlos Ramos (Rádio Capital), além de Hamilton Almeida, Eduardo Ribeiro e Maria Isbela Gerth de Landell, sobrinha-neta do padre Landell.

“Apoiar e incentivar o radiojornalismo é uma das formas de combater tantas notícias falsas, as chamadas fake news, que circulam nas redes sociais pela internet. Faltam filtros, investigação da veracidade da notícia e presença do jornalismo”, diz Eliseu Gabriel.

O prêmio também é uma justa homenagem a Landell de Moura, cientista brasileiro que em 1899 fez a primeira transmissão de voz por ondas eletromagnéticas do mundo. “Embora não reconhecido em vida, foi o verdadeiro inventor do rádio”, ressaltou o vereador.

Também foram finalistas: Âncora: Danilo Gobatto (Bandeirantes) e Marcio Bernardes (Transamérica); Repórter: Agostinho Teixeira (Bandeirantes) e Pedro Durán (CBN); Comentarista: Claudio Zaidan (Bandeirantes) e Joel Silveira Leite (Bandeirantes); Programa Jornalístico: Antenados (Band) e Estúdio CBN. 

 

Prêmio

Jornalistas de São Paulo que atuam em rádio puderam escolher livremente, até 13/5, seus preferidos no radiojornalismo paulistano nas categorias Âncora, Repórter, Comentarista e Programa de Radiojornalismo. Cada eleitor pode fazer até três indicações por categoria, mas votar uma única vez.

Em 14/5, a Comissão julgadora - composta por Arlete Taboada (professora da Radiojornalismo), Assis Ângelo (Instituto Memória Brasil), Carlos Maglio (Rádio Câmara Municipal), José Paulo Lanyi (cineasta) e Luiz Carlos Ramos (Diretor de Jornalismo da Rádio Capital), todos com experiência em radiojornalismo – apurou os votos (as indicações) e definiu a lista tríplice de finalistas.

 

Padre Landell de Moura

Foi um padre-cientista brasileiro que inventou o Rádio e foi um dos precursores da televisão. Nascido em Porto Alegre (RS), em 1861, ordenou-se padre, completando seus estudos de teologia, física e química na Itália. Seus experimentos no campo das transmissões de voz começaram nos tempos de adolescência e evoluíram com os estudos, as pesquisas e as diversas experiências que fez ao longo da vida.

O padre realizou as primeiras transmissões públicas da voz pelo ar, sem fio, no final do século 19, entre a Avenida Paulista e o alto do bairro de Santana, na zona norte da capital de São Paulo, em evento documentado pela imprensa e presenciado por autoridades brasileiras e estrangeiras. Contava com pouco mais de 30 anos de idade quando realizou as experiências na Avenida Paulista.

O vereador Eliseu Gabriel lembra que Landell patenteou seu invento até nos Estados Unidos, mas “aqui no Brasil ninguém deu bola, e a ignorância histórica impediu que ele fosse reconhecido como sendo o inventor do rádio. Muitos anos depois, o Marconi patenteou seu invento e passou a ser a verdade”, acrescenta.

O biógrafo do Padre Landell de Moura Hamilton de Almeida enfatizou que há 120 anos Marconi já era uma celebridade mundial, mas o que ele fez foi transmitir sem fio mensagens codificadas (em código Morse), “já o Padre Landell realizou com voz”, afirmou.

Almeida, autor do livro ‘Padre Landell de Moura, um herói sem glória (Ed. Record) ainda salientou que quando o padre cientista começou a fazer essas experiências “seus aparelhos foram destruídos “não teve recursos, nem apoio do governo – daí a importância de eventos como esses para lembrar este pioneiro da era wireless. Espero que algum dia a obra do padre Landell possa ser objeto de estudo científico nas escolas, porque seria uma maneira de corrigir esta injustiça histórica”.

 

 

 

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