Bombeiros civis lotam Câmara Municipal de São Paulo

Publicação: 28/02/2018

Iniciativa do vereador Eliseu Gabriel homenageou a categoria

O Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo ficou pequeno para receber os bombeiros civis, seus familiares e amigos, na noite da última segunda-feira (26). Por mais um ano, o vereador professor Eliseu Gabriel homenageou a categoria. Ele é autor da Lei Lei n°15.788/13, que institui o Dia Municipal do Bombeiro Civil (1º de fevereiro) no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo. A escolha da data faz referência ao terceiro maior incêndio do país, o edifício Joelma, em 1974. Também é de sua autoria a Lei 16.312/15, que obriga a presença do bombeiro civil em estabelecimentos com grande concentração de pessoas, como shoppings center, casas de shows e espetáculos, hipermercados, magazines e universidades.

Eliseu ressalta que o bombeiro civil é uma profissão extremamente importante, necessária. "Nós conseguimos ajudar muito com a lei que obriga a presença desses profissionais em vários tipos de instituições. O benefício é para a categoria e para a população. Fazer esse evento significa lembrar e homenagear as pessoas que dedicam a sua própria vida a salvaguardar a do outro", diz o vereador. 

Para Galeno Rosa, representante da Frente Parlamentar de Desenvolvimento da Profissão, é de grande relevância para a categoria ter esse reconhecimento. “Em São Paulo temos cerca de 20 mil bombeiros operando diuturnamente para garantir a segurança e o bem-estar da comunidade. Bombeiro significa prevenção, profissional altamente capacitado para entrar em ação. Essa homenagem do vereador Eliseu Gabriel contribui para que possamos debater nossa profissão e as necessidades que temos que envolvem o poder público”.

Nelson Pedro Miguel, conhecido como Miguel Bombeiro, fundador da primeira associação dos bombeiros civis do Estado de São Paulo e do primeiro sindicato da categoria, ratifica que a data é uma vitória para a classe. “A iniciativa do vereador Eliseu em prol da categoria é um importante reconhecimento.  Antes não existia essa mobilização porque o número de profissionais era pouco. Hoje, a quantidade cresceu ‘descoordenadamente’. Esse dia é uma vitória”, afirma. Miguel também ressalta a importância de um bombeiro dentro de empresas e estabelecimentos e relembra o caso da Boate Kiss. “Talvez 242 mortes tivessem sido evitadas se houvesse a presença de bombeiros no local”, alega.

O evento recebeu bombeiros civis do interior de São Paulo. Daisi Vicente, por exemplo, é de Presidente Prudente e foi uma das homenageadas da noite. Para ela, o o significado desse reconhecimento é imensurável. “É uma realização fazer parte desta categoria e ver a valorização da profissão. Como mulher, sinto que ainda há um preconceito muito grande. Num prédio, por exemplo, de dez profissionais, apenas um é mulher. Mas estamos aí brigando, na luta”, declara.

Sancionada em 2009, a Lei Federal 11.901 reconhece a profissão do bombeiro civil para todos que exerçam uma função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio. A Lei também curso de formação profissional com carga horária de 210 horas e determina que todas as escolas e instrutores sejam credenciados no Corpo de Bombeiros.

Ao final da sessão solene, emoção para 20 alunos do Centro Técnico de Formação de Bombeiros (CTFB) Fire Fighter. Eles receberam o diploma pela formatura do curso profissional de bombeiro civil. Segundo Edson de Jesus, diretor da CTFB e presidente da Anb-Cibra (Associação Nacional dos Bombeiros, Defesa Civil e Esportes no Brasil), o status que a Lei proporcionou é de extrema importância, além de outros avanços após suas sanção, principalmente o apoio do vereador Eliseu Gabriel e as duas leis por ele criadas. “O reconhecimento da profissão foi o primeiro passo e a lei do vereador Eliseu, que obrigada apresença do bombeiro civil em locais com aglomeração, fez o mercado de trabalho crescer e o número de riscos de incêndio diminuir, porque agora são preveidos e, muitas vezes, sanados”, afirma.

Além do vereador Eliseu Gabriel, compuseram a mesa do evento o comandante Geral da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Carlos Alexandre Braga; Bolívar Fundão Filho, presidente da Organização Bombeiros Unidos Sem fronteira; Cristiano Vargas, comandante do Grupamento de Bombeiros Civis de Várzea Paulista; Antônio Carlos Figueiredo Chaves, diretor de Operação da força Tarefa Brasileira; Edson Jesus, diretor do Sindicato dos Bombeiros Civis do Estado de São Paulo; Aparecido Cruz, do departamento de Segurança do Trabalho da Universidade Federal de São Paulo; Galeno Rosa, da frente Parlamentar de Desenvolvimento da profissão Bombeiro Civil da Câmara Federal; Carlos Alberto Pinheiro dos Santos (Irmão Charles), diretor presidente da Cooperativa nacional dos Bombeiros; Nelson Pedro Miguel, da Escola Técnica de Formação de Bombeiros de segurança do Trabalho; Ed Carlos Silva Lima, diretor do CeFBC e Coronel Inácio, secretário municipal de Segurança Pública de Mairiporã.

 

 

 

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